Do Inverno que se aproxima. Da noite que cai cada vez mais cedo. Dos dias que correm uns atrás dos outros. De não sabermos o que amanhã traz. De querermos o que tantos têm e não valorizam. Da música que nos arrepia a pele. Da alma, cansada. A culpa é de tudo. E talvez de nada.
Faz-se tarde. Tão tarde. Não estar é o que mais dói. Porque o estar é tão rápido. Como areia: escorre-nos pelos dedos. Permanece eternamente nos nossos sentidos. Atormenta-nos o espírito. Por ser tão perfeito. E fugaz.
Quatro letras. Tantas como têm tantas outras palavras incríveis. Que nos apelam aos sentimentos mais escondidos ou que gritamos aos quatro ventos.
Fica. Só isso.
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