sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Um sorriso

Uma das melhores (se não a melhor....) armas do Mundo é o sorriso. É uma das primeiras coisas que notamos quando conhecemos alguém e uma das mais sexys que um homem ou uma mulher podem usar.
Diz uma pesquisa que sorrir liberta serotonina e endorfina, que nos dão sensações de prazer e felicidade. 
É a única língua que todos entendem, que é igual seja em que idioma nos expressemos.
Melhor que sorrir, só mesmo soltar gargalhadas, aquelas sonoras, que nos deixam a barriga a doer! (quer dizer, há coisas tão boas ou melhores, mas não posso dizer aqui quais......). As boas memórias costumam colocar-nos um sorriso nos lábios.....assim como receber uma mensagem de quem se gosta. O melhor presente e conforto que se pode dar a alguém é o nosso sorriso. Algo como "se vires alguém triste na rua, oferece-lhe o teu sorriso". 
Um sorriso por dia e nem sabes o bem que te fazia! Não é bem sobre o sorriso que isto foi dito, mas aplica-se na perfeição. Fazer yoga com um sorriso ajuda nos assanas mais complicados, abrir um sorriso para uma criança desarma-a (e o contrário, sobretudo!), sorrir perante a estupidez é a melhor defesa contra a mesma.
Se ainda não sorriram hoje ou não se lembram como se faz, coloquem-se em frente a um espelho. Já está?? Agora levantem os 2 cantos da boca em simultâneo, entreabram os lábios, formem umas rugazitas simpáticas junto aos olhos e, pronto, está concluído o exercício. Deve repetir-se diariamente pelo menos durante 30 minutos e a nossa saúde (e a dos que nos aturam...) melhora! Não tem custos, não passa de validade, não dá trabalho. Com bom tempo ou mau (especialmente neste...), de férias ou atolado em trabalho até ao pescoço, em casa ou no escritório, ao acordar e ao deitar. É o que se lê na bula do meu sorriso. Não sei se está o mesmo nas vossas mas só mesmo assim é que os efeitos curativos se fazem sentir em pleno!! 
Façam lá o favor de sorrir e, não tarda muito, faz parte dos vossos hábitos diários! Há lá coisa melhor?? Há, mas não é para aqui chamado :)

terça-feira, 26 de agosto de 2014

O limite da vontade......

(Inspirada na Edge of Desire do John Mayer).

A vontade é uma coisa tramada. Onde e como é que começa e acaba??
Tem dias em que só apetece chegar rapidinho a casa, gritar, espernear, até adormecer, ainda com a roupa vestida, no chão do quarto ou em cima da cama. Em que estamos cansados de lutar, apesar de ainda faltar tanta vida pela frente.
Outros, pelo contrário, cheiram a "não-digas-nada-chega-aqui-e-deita-te-ao-meu-lado". Em que parece que não estamos aqui....não sozinhos, ou que nos encontramos, por artes mágicas, LÁ! Em que a vontade é mais que muita....não tem limites e não são necessárias palavras (actions speak louder than words, right?).
E, vinda do nada, surge aquela sensação de que o melhor será pegar fogo às emoções, ou ir ali para um cantinho meditar um bocadinho e esperar que o turbilhão passe....ou vai dar asneira!

Não se entende as pessoas....ou, pelo menos, as mulheres. Quero-não-quero, estou tão feliz/apetece-me esganar alguém. E nem é a TPM, ou porque o Benfica não ganhou, porque comemos pouco ou apanhámos trânsito ou o trabalho aperta.....é só porque sim! E quem é que se aventura a contrariar que "porque sim" não é resposta? O resultado será parecido com uma tempestade que nos leva a aterrar noutro lado...virados do avesso ou somente....aí!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Maus e muito maus

Existem pessoas intrinsecamente boas e verdadeiramente más. 
Das primeiras temos de cuidar, de acarinhar, de nutrir para que só possam brilhar ainda mais. Para as outras, ainda hoje o dizia lá ao pessoal no escritório nas conversas de fim de dia para "desanuviar" (que às vezes só servem para ficarmos é a pensar...), devia haver forma de as isolar a todas num só sítio. Talvez para se anularem ou comerem vivas umas às outras.
Sou muito orgulhosa de Portugal como o 1º país que aboliu a pena de morte (vê prof. Basílio Horta?? Os seus alunos até prestavam atenção nas aulas!). Mas confesso que a velhinha "olho por olho" cada vez me faz mais sentido (isso ou o karma ser uma bitch...) quando só se vê ou lê "matou criança, violou, abusou"....
Deixá-los às mãos do povo, colocar um cartaz estilo "foto de cadeia" em frente ao peito a dizer "abusou de n crianças", "maltratou o filho" e entregá-lo aos queridos colegas de cela. Deve correr bem, digo eu. Até um gajo que só usa suspensórios aparece, inexplicavelmente, enforcado com o "seu" cinto.
Podem já estar a revolverem-se nas cadeiras ou sofás com esta barbaridade que acabo de escrever, mas é o que sinto. Se já não gostarem mais de mim por isto, lamento porque vai ser uma perda irreparável nas vossas vidas não me terem no coração, só que não mudo de ideias quanto ao facto.
Não deveriam sequer poder gastar recursos ao planeta, como água, comida ou até oxigénio. Porque quem é que paga as férias na prisão a estes animais, quem é???
O Mundo não está a ficar louco, as pessoas é que estão, cada vez mais inexplicavelmente, podres! O que é que as intrinsecamente boas podem fazer?? Acreditar na justiça dos homens?? Quando parar de me rir continuo........
Pronto, já me recompus! Na justiça de Deus, sim, claro. Mas sobretudo no que os justos e bons podem fazer quando se juntam. E vamos censurar quem fez justiça pelas próprias mãos?? E condená-lo?? 
Linda justiça, esta que os iliba por estarem malucos ou doentes quando mataram ou torturaram inocentes e prende quem "tratou do assunto".....
Podemos voltar à ideia de criar um circo com estas bestas todas, para se atacarem e comerem umas às outras?? Com muros altos, para não fugirem?? Agradecida!!

domingo, 17 de agosto de 2014

'Tou p'raqui num pranto........

3 semanas, gente! Passaram as minhas 3 semanas de férias............amanhã back to work. Por acaso pensei que ia estar mais destroçada! Estou desejosa de ir ver os 500 emails que devo ter e mai-não-sei-quê que deve estar na secretária....mas isto deve passar-me lá para 4ª ou 5ª feira!!!! Vamos esperar que tenha sido alguma coisa que me caiu mal: ou o creme das bolas de berlim ou demasiado sol na moleirinha..... 

Gostei tanto destes dias! Vi gente que devia ganhar uma medalha por ter conseguido entrar no bikini (quê, aquilo era um bikini??), quanto mais por ousar mostrar tal feito na praia! E o mar armado em vendedor ambulante de feira: vem aí a polícia, toca a recolher os pertences.....oooops tarde de mais, agora vais encharcado para casa ou esperas que seque....de pé, porque não há um espacinho que seja. O que me lembra aquele espectáculo engraçado das famílias que chegam junto dos distraídos que têm espaço ao lado para caber, vá, um par de havaianas e pumbas, toca de usurpar. "Cabemos bem aqui, anda!"...e é só cravar os 3 chapéus de sol, mais a geleira, os banquinhos e as 8 toalhas. E o incauto, de boca aberta, com tanto à vontade. Há pessoal que sabe viver....enquanto não houver um que lhes espete o chapéu de sol aberto pelo......mar a dentro! 
E vi tanto amor no ar que, ou o pessoal se cuidou ou vamos ter uma data de criancinhas a nascer lá para Abril/Maio.... Areias a ferver, ao contrário do mar que estava, como dizê-lo, fresquinho (irra, nem no Algarve!!). 
Bicharada com fartura: alforrecas, turistas (estou a brincar, deixem lá os vossos euritos cá!!), malta com calções "esquisitos" ou até de sunga. E as tais atletas do bikini! 
Também havia muita malta catita (é impressão minha ou as miúdas de 15/20 anos são muiiiiiiito mais giras que os rapazes??), bem disposta e mais civilizada (menos jogos de futebol de praia, com chinelos a fazer de baliza e até menos raquetes). Quer-se-dizer exceptuando os piqueniqueiros que chegam com as crianças branquinhas como os Epás por volta do meio dia e abancam até às 5 horas. Isso faz de ti um homem pá, quais "sair pelas 11h e voltar às 16h"!! Espero que as universidades estejam cheias de meninos e meninas a quererem ser dermatologistas.....vão ganhar muito dinheirinho, ah pois vão!

É tão bom estar de férias.......pró ano há mais!!!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Vida e morte

Acho que tinha prometido a mim mesma não falar de coisas tão sérias como a vida e a morte.
O que de mais sério existe, de facto. Porque apenas estas 2 situações não existem uma sem a outra. 

Da vida falo muitas vezes, meio em jeito de brincadeira, meio a sério. Mas a morte tem sido um tema que não abordo. Não por receio, somente porque acredito que a vida é que se deve celebrar. Se bem que uma das minhas mais fortes crenças é que se vê a cultura de uma pessoa, de um povo, pela forma como lida com a morte, como trata dos seus mortos.
Não vou entrar na ideia de que quando se morre, pronto, não há mais nada. E só não o faço porque fica para uma próxima vez: é tão polémico que dá pano para 3 ou 4 posts.

Vive-se um dia de cada vez e também acontece morrermos todos os dias um bocadinho. 
Por coisas parvas e por outras mais sérias. Doenças aberrantes como aquela-cujo-nome-não-se-pode-mencionar, ou a estúpida da depressão, tão silenciosa quanto destruidora de vidas, daquela de quem dela padece e dos que à volta dela não sabem o que fazer. Porque não há o que se possa fazer. Não se diz "sai dessa" e já está. Nem se vai lá com coragem ou sozinho. É necessário ajuda. Como na vida.......
Tem morrido tanta gente agora, diz-se. Não é verdade: morre sempre imensa gente mas acontece-nos, por não estarmos a ir para novos, que nos começa a parecer coincidência a mais e começamos a recear que o tempo escasseie. E será que esse pensamento nos leva a mudar alguma coisa na forma como vivemos?? Vezes de menos, digo eu.
Quando o António Feio morreu, começou a ouvir-se e ler-se muito uma frase que ele dizia: "Se as pessoas começarem a parar por um momento para olhar para casos como o meu, ou, simplesmente, para a sua própria vida com olhos de ver, talvez comecem a relativizar os seus próprios problemas e possam perceber o que de facto vale a pena na vida. Talvez assim a consigam aproveitar melhor. Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros!!”.
E eu subscrevo. Porque andamos com sentimentos mesquinhos, porque nos esquecemos do que realmente importa, porque dizemos vezes de menos "amo-te" e não o demonstramos. Porque a vida acontece e nos esquecemos de a viver. De rir, dançar e cantar como se ninguém estivesse a ver, de nos divertirmos sem imaginar o que é que os outros vão pensar. Porque se queremos, vamos atrás, não esperamos que aconteça. Quando a morte aparece, de foice na mão, não nos pergunta: olha lá, fizeste tudo o que quiseste? Disseste a todos os que querias o quanto gostas deles? Perdoaste a todos os que te fizeram mal (porque o 1º a perdoar e a esquecer é o mais feliz!) e pediste desculpa a todos os que magoaste? Não?? Ah, então pronto, toma lá mais 2 dias e vai tratar do assunto. 
Ver morrer quem gostamos é uma merda (pardon my french...) mas ver quem amamos desperdiçar a vida ainda é mais merdoso. Sobretudo quando somos nós e não nos apercebemos. 

Se calhar, mais valia ter ficado sossegada com a ideia inicial de não tocar em assuntos tão sérios, hem??

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Sobre a saudade

Ah, a saudade, esse sentimento tão português (e que é só nosso!), que não cabe no coração. Quando extravasa, escorre pelos olhos ou torna-se um enorme sorriso.
Desperta-se ao mais pequeno som, imagem ou cheiro. Alimenta-se das memórias que insistimos em ter, mais escondidas ou mais às claras.
É no momento que mais saudades temos que nos lembramos da falta que alguém ou algo nos faz. E ela aumenta de tamanho e importância até se tornar quase insuportável.
Sentir muitas saudades deve querer dizer que vivemos muitas coisas boas, certo? E que gostaríamos de voltar a tê-las de volta, sim? Nem sempre: por vezes o melhor é deixar lá no coração as memórias e construir novas. Mais avassaladoras, a partir das que já temos, assim uma espécie de "vida parte II" e que nos garantem que estamos a retomar a partir do momento em que parámos.
Mas a saudade, porque vive no coração, é, como ele, irracional. Sentimos porque sim, e ponto final. Coitado do cérebro, a querer processar os acontecimentos, a compartimentá-los, e vem a outra, a saudade, e obriga-o a sentir as coisas como se elas estivessem aqui presentes. E é uma sensação tão boa, essa de relembrar o que nos fez (e ainda faz) tão bem. Geralmente a última palavra é dela: mesmo que estejamos horas a pensar ou a falar sobre o que sentimos, no final fica o sorriso....ou a lágrima. 
Estes é que são os bons momentos, os que ficaram lá atrás e que ainda nos despertam as sensações inesquecíveis, mas vêm aí alguns ainda melhores: chamam-se presente e futuro. Serão eles que nos permitirão criar novas saudades e alimentar essa personagem insaciável. 
Eu até gosto dela, da saudade, é parecida comigo (já tinham saudades deste Ego, hem??): inesquecível, única, avassaladora e irritante, por vezes (como eu!).
Tenho tantas saudades.......e mais não digo!!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O melhor mês do ano!

Começa hoje o melhor mês do ano. Ou melhor dito (obrigadinha Serras...) entra Agosto!
O 1º dia é o perfeito: costuma ser quando as férias começam e, especialmente por isto, it's the birthday of the best thing God placed on Earth. Me!!! (Hoje têm de ter paciência, estou com um ataque agudo de Carlite!)
É o mês de matar saudades: dos amigos e familiares que vêm de outros países, de locais onde só vamos uma vez por ano, de comer e beber como se não houvesse amanhã.... De ir à praia, à piscina, das noites quentes (sim, sim, a ver por esta miséria, devo ter cá uma sorte este ano...,), dos grelhados, das saladinhas-com-tudo-e-mais-um-par-de-botas. 
Do cafézinho com os amigos, dos pés na areia, dos out-of-office (call you when I get back), de dormir até tarde, de não ter horas para deitar, de viver sem relógio.
Mas especialmente, não sei se já o disse, das coisas boas que existem! Hoje é o meu dia, mas também o de estrear vídeos de músicas fabulosas, de iniciar 150 dias de festejos de aniversário de um dos maiores jornais portugueses (parabéns Diário de Notícias! Gostava de uma festa como essa....5 meses de celebração, ena ena!!). E de ser feliz....mas isso não é só hoje, nem só este mês. É sempre!!!