quarta-feira, 30 de abril de 2014

Pode ser pecado......

Ensinaram-nos que são 7, apesar de poucos serem os que os sabem de cor. Mas todos sabemos acusar de que isto ou aquilo é pecado, errado, "isso não se faz que Deus castiga"......
.....e se nos faz sentir mesmo bem?
Continuará a ser errado aos olhos dos outros e, pior ainda, por vezes até aos nossos. Porque o cérebro (outra vez esse malvado...) está formatado para o dizer, porque assim foi ensinado. Ora aí está: é uma questão de cultura! De aprendizagem inicial, de pais e sociedade, mas que temos de saber construir ou destruir.
Karma, pois claro, o bom e velho "atira lá essa pedra que não tarda volta para te acertar em cheio no meio da testa", esse sim é que é tramado. Nunca vou fazer ou nunca perdoaria, vai dar na certa para cairmos na mesma coisa que tanto censuramos.
E se nos faz sentir mesmo bem? Insisto......é errado, na mesma? Na nossa cabeça, pois claro. Mas e se o coração nos diz que é o certo, que gostamos e.....nos faz sentir bem?? Dá-nos lá uma abébia, cérebro, cultura, karma, sociedade, ou lá o que é....e deixa-nos ser felizes à nossa maneira. Quiçá esta seja a melhor forma de o fazermos?

domingo, 13 de abril de 2014

Caminhos sinuosos

De caminhos sinuosos se fazem as mais inesquecíveis viagens. A estrada curva e contracurva, a proximidade do abismo muitas vezes, o não saber se a descida que terminámos enceta uma subida.....
Ainda que o caminho seja árduo, os vencedores vêem-se nas estradas que atravessam até chegarem ao final da viagem. Porque esse fim não é o importante, mas sim o que passámos para o alcançar.
Os campeões conhecem-se nas dificuldades e a vida é feita delas. Acomodar-se ao conforto de uma estrada limpa, mas sem gozo nenhum na condução, não é o que faz um grande piloto: esse conhece-se é nas curvas. E contracurvas..... Na vida, como na condução, não basta um veículo rápido, potente, bonito. É preciso saber quando acelerar, travar, provocar uma mudança, se necessário for chocando com um obstáculo. Não trazemos mapa, a nossa orientação é feita, muitas vezes, de cabeçadas no vidro da frente e usando os máximos para tentar ver melhor. 
Andam cada vez mais pilotos em contramão, não percebi ainda se para descobrirem se o destino é por ali ou só para tentarem chocar de frente com alguém. O caminho que os outros seguem não é melhor que o nosso....é só diferente. 
Calha-nos, se tivermos sorte, um co-piloto ou um condutor que segue noutro carro, coladinho a nós, somente para nos acompanhar e guiar-nos, tantas vezes à custa dos piscas (vira aqui, vira ali) e que, de tantos despistes ter sofrido, nos vai validando o sentido de orientação.
A pista podia ser menos sinuosa, com menos perigos e ameaças de capotamento?? Podia, mas não era a mesma coisa! Não dava metade do gozo, não trazia adrenalina....mas um circuito com umas retas, sempre em frente, nem que fosse de vez em quando, sabia bem.
Que mania esta o dono da pista tem de nos por à prova!! 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Ain't life a beach??

(não, não me enganei...é mesmo beach, eheheheh!)
Um comparativo interessante é aquele que se pode estabelecer entre a vida e.....a praia!
Na maré alta, sentimo-nos muito bem, não temos de caminhar muito para mergulharmos de cabeça....no mar (no que estamos a viver). Mas eis senão quando surge uma onda mais forte e nos leva o que assumimos que era nosso naquele momento (toalha, roupa, pertences, estão a seguir a ideia?). E só nos apetece fugir dali, para não haverem consequências de maior. Tarde demais, muitas vezes. Acabamos a tentar enxugar o que está totalmente ensopado (a alma.....não falava de toalhas agora!) ou, se tivermos sorte, apenas ligeiramente tocado mas sente-se que já não vamos ficar confortavelmente instalados na praia (perdão, na vida) como até ali.
Maré baixa, caminho longo, muitas vezes feito a correr porque a areia nos queima os pés (a vida nos arde no corpo). E, aliviados, chegamos ao final do nosso caminho.....para pormos a cabeça debaixo de água e esquecermos, por momentos, o que se está a passar.
Aquilo de que gosto mesmo, mesmo, é de praia. É mesmo como a vida: há quem, assim que veja os 1ºs raios de sol (a vida a sorrir....) vá logo para junto do mar (que adore qualquer momento de felicidade) e há os que só começam a ir à praia quando já estamos em Julho (quando tanta coisa boa já passou pela vida).
E há sempre pessoas (vidas....) tão diferentes na praia! Quem fique deitado na toalha, ou directo na areia, os que não saem da água, os que levam guarda-sol para se tapar do sol, quem ponha protector e quem não o faça, quem passe o dia a chatear os vizinhos, ou a gritar com os filhos (Rai's parta o miúdo que não sai da água....) ou a atirar areia para todo o lado, os que passam o tempo todo a controlar as miúdas que vão passando, ainda que com a mulher ao lado (querida, não estava a olhar, entrou-me foi um bikini para a vista....)...... Ou seja, há vidas de todas as formas, cores e feitios, temos de saber coexistir com elas e saber em que grupo nos encaixamos!

A vida é mesmo a minha praia!!! Podia é ter a água quentinha, marés sossegadas, sem ventos...e não a ondulação e ventania que anda sempre a atravessar o meu caminho, com cada arrepio pela espinha acima......

domingo, 6 de abril de 2014

Life is too precious

Não poucas vezes andamos demasiados ocupados com o nosso dia a dia, e esquecemo-nos de viver. Não tanto o "sobreviver" a que estamos habituados mas sim aproveitar a vida ao máximo. Lembramo-nos dos dias "especiais" mas não fazemos de todos os dias algo memorável.
Será que nos recordamos de quando e porquê decidimos de uma determinada forma e pensámos o efeito que isso teve no nosso dia e, consequentemente, na nossa vida?

Só se for mesmo importante, pois claro! E o efeito das pequenas coisas é tão importante e tão menosprezado..........a liberdade, para sermos e fazermos (quase tudo) o que quisermos. O positive thinking, aquilo que ninguém nos pode tirar, por muito que tentem. A alegria das boas recordações...........e por vezes até das más, porque nos lembram o que já crescemos, o quanto aprendemos! A nossa intuição, aquela sensação que temos no estômago (não, não é fome!) e que queremos calar tantas vezes, mas que insiste em nos abrir os olhos.
A sensação de que, quando menos se espera, algo acontece que nos arrebata e nos tira o chão, de uma forma irrepetível e que nos leva a acreditar que o pior já passou e podemos esquecer os dias maus. Ou seja, que podemos viver novamente!
O viver o dia a dia tem como consequência não pensarmos muito. Já o sonhar e acreditar que a vida é demasiado preciosa para andarmos com tretas só nos leva a saber Viver. Esperar dos outros o que só está em nós é mesmo uma perda de tempo. Precioso....como a vida! Eu, por mim, já há muito que decidi que não vou esperar por isto ou por aquilo para que a minha vida seja mesmo uma dádiva. Não há em amarelo? Vai em laranja! Não gosto não sei de quê? A sopa do dia e uma bifana devem chegar........ainda que não esteja a falar forçosamente de comida!!
Quem se contenta com o mais ou menos não tem lugar no Excepcional e eu comprei um bilhete só de ida nesse comboio: o das coisas inenarráveis, inesquecíveis, únicas. Não tivesse eu fogo no coração e na alma......ou é tudo ou não é nada! E sem tristezas ou melancolia, pois claro! Logo de manhã tomo 2 comprimidos de boa disposição, chamados não-há-nada-melhor-que-viver-mesmo-quando-não-temos-razão-aparente-para-sorrir. Uma embalagem semanal tem 12 comprimidos......geralmente não tomo ao sábado e domingo, para poder tomar 4 à 2ª feira, ao invés dos habituais 2.....