sábado, 26 de julho de 2014

Afinal, o que é ser perfeito?

....é ser eu, pois claro! (ai mulher, essa imodéstia está cada vez pior!!!!!!!!!)
É tanta coisa.....tanta pequenina coisa!
A forma como me olhas, como andas, como falas, como sorris, como escreves, como me beijas, como te vestes e especialmente como te.....(nã, não vou por esse caminho!). Tudo isso se encaixa para seres perfeito!
Sobretudo, porque à volta é tudo tão....como explicar?? Sem jeito, longe de ser perfeito! 

És a metade que me completa, ou talvez mesmo 3/4 do que me faz inteira. O quarto que sobra fica para nós..........para as perfeições que tanto gostamos de descobrir um no outro, uma e outra e outra e outra vez (tanta malta a dizer neste momento "ena pá que exagerada!"). Até as tuas imperfeições são perfeitas.........porque me dizem que és real, que a vida te foi madrasta....talvez porque te invejasse, essa malvada! Mas sei que a minha vida se tornou muito mais perfeita quando chegaste. Porque não há lugar melhor para estar que em ti. Contigo. E comigo. 
Trazes-me a paz quando estou mais irrequieta (até sem beber café, parece que me ligaram à corrente....raça da miúda!) e o desassossego quando estou tranquila. Basta uma pequena luz de ti e o meu dia ilumina-se: uma mensagem, um olá, aquele nome que me chamas e que me faz trepar paredes, as formas de nos atazanarmos um ao outro, jogos de palavras que só os 2 conhecemos..... Para ser perfeito, basta seres tu!
Perto ou longe, estás sempre em mim......e isso é perfeito! 
Não fiques é muito tempo ausente, porque de repente me habituo a que eu também sou perfeita sozinha, até sem a metade que me completa. Mas contigo este poço imenso de virtudes (já paravas com isso, não?? Auto-elogio tem limites, sim??) fica ainda mais incomparavelmente........ perfeito! Vens, ou tenho de te ir buscar?

sexta-feira, 25 de julho de 2014

E hoje é isto!!!!


Chegou aquela altura do ano! Férias para que te quero....

Passam depressa, pois claro, mas passamos uma porrada de tempo a pensar nelas, por isso, o melhor é aproveitar!
Aqueles que, como eu, detestam estar sem fazer nada (até na praia tem de haver uma musiquinha nos fones, um bom livro ou uma companhia 5 estrelas....), ainda que vão "ficar por cá", usam mil e um esquemas para ter os dias bem preenchidos. Assim, o amigo Pedro-el-meteorologista queira colaborar e o resto "tá-se bem".
Lá pelo meio uma celebraçãozita ou outra (aniversários, alguns!), mas muito dolce fare niente (com a tal ressalva de ter de estar bem acompanhado...).
Cabelo molhado e com sal, corpo com cheiro bom a protector solar, areia nos pés e na toalha e gente gira à volta. Férias bem passadas é isto! E muita comidinha, muitos amigos, muitos anda-lá-não-sejas-cortes-só-mais-um-mergulho...."depois pões a toalha no banco para não molhares os estofos, estás a ouvir?".
Quase nos esquecemos das notícias da banca (só a das revistas e jornais ali ao lado do hotel), dos aviões (se não os tivermos de apanhar para algum lado, aí orelha em pé), das guerras (só aquelas em que atiramos água ou areia uns aos outros....ou a ver quem é que vai mais depressa para arranjar mesa), dos aborrecimentos no trânsito (talvez o da esplanada ao fim do dia ou da fila para os gelados).
Se é chegada a vossa altura, enjoy, que é o que eu vou fazer! Se está quase, insiste e não desiste! Se já foi ou falta muito, paciência, que agora vou eu :)

Fica o aviso na porta: já fui, volto daqui a umas semanas! Se tiverem saudades, escrevam. Se estiver pr'aí virada, eu farei o mesmo............




terça-feira, 22 de julho de 2014

O outro lado da barricada

Aquele sítio onde nunca pensamos vir a estar um dia: do outro lado da barricada. Fazemos, pensamos, dizemos com convicção e acontece-nos uma coisa simples: levamos com a porta em cheio na cara. Ou seja, vamos ter de passar por tudo aquilo que tanto criticámos e dizermos "ah se fosse comigo" significa irmos morder a língua. É a maneira de aprendermos a colocarmo-nos no lugar do outro.
Mas é uma violência, confesso! 
Ter de pedir desculpa a nós próprios. A pior sensação do Mundo. Por ainda sermos crédulos, inocentes, tótós, chamem lá o que quiserem. Por acreditarmos piamente que desta é que é e sairmos, uma e outra vez, magoados. E só mesmo nós, porque o outro lado da barricada está como se nada fosse. E até parece que é um favor que nos fizeram. 
Un-fuckin-believable!

O Saramago escreveu "duas palavras que não se devem dizer: sempre e nunca". E porquê? Porque são 2 lados da mesma coisa: aquilo que, ao dizermos, vai dar asneira! 
Not bitter, but a little fed up. That's what I am feeling right now.
Uma esponja gigantesca, era disso que eu precisava agora! Não era para tomar um mega banho, nem para limpar a boca de certas pessoas (se bem que isso nem era mau), mas sim para apagar algumas coisinhas que pensei, senti e disse em alguns momentos da minha vida. Não porque me arrependa (de nada, já o disse, só mesmo do que não fiz....) mas porque era tão melhor não ter de sofrer por isso, ficar a remoer na mesma coisa. 
Não sei se vos acontece, mas a mim sim (ainda a semana passada....ou a outra, já não me lembro, aqui à porta do estaminé, uma miúda que adoro me dizia que era tão parva por ainda acreditar nas pessoas e eu lhe dizia que isso passa!) ficar a quase me espancar por ir por um caminho que vai levar a nenhures, ao outro lado da barricada.
Mas dá para outra coisa: para percebermos porque é que certas coisas acontecem, para não criticarmos e para não andarmos todos felizes da vida. Porque aí vêm os dias, as semanas, os meses e mudam aquilo que achavas estar certo. Ou seja, quando achas que tens todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A vida é como uma caixa de chocolates.....

.......já dizia o Forest Gump! Nunca se sabe o que nos vai calhar!
Eu até nem sou fã de chocolate (vá, podem já crucificar-me, "como é que é possível alguém não gostar de chocolate????") mas percebi a ligação. 

Isto porque há situações na vida, tal como os chocolates, que nos dão amargos de boca. Outras têm um sabor mais estranho (gianduia?? Detesto!) ou que adoramos poder repetir sempre (Caramelo, huuuummmmm).
Coisas boas, coisas más. E, a não ser que a caixa só tenha chocolates completamente iguaizinhos ou que já conhecemos muito bem, não adianta guardar os bons para o fim. Há mesmo que nos lambuzarmos completamente (até há massagens de chocolate....imaginem só esfregarem-vos as costas com uma tablete de Regina. Ai não é assim?? Dizem-me agora que não é assim que é feito.... Chatice, era uma imagem tão bonita.....). 
Dizia eu, ou nos atiramos de cabeça à caixa (vida) ou vem alguém e, já era, o que era suposto ser para nós ficou usurpado.
Será mesmo?? Não existirá uma caixa com os chocolates certinhos para cada um, ainda que por vezes tenhamos de experimentar diferentes sabores na vida? A decepção sabe a quê? E a alegria extrema? O mestre chocolateiro lá em cima deve saber os ingredientes certos para cada um.....e até o sabor perfeito para aqueles que, como eu, não são apreciadores do dito pitéu. Podia ser como os gelados e haver sabores dos mais inacreditáveis possível. A minha caixa podia ser metade caramelo e metade arroz doce....... Já dispensava aqueles gostos esquisitos que insistem em querer oferecer-me! 
E o que dizer daquelas caixas tão lindas, que por dentro têm umas coisas tão feias que, se pudéssemos, voltávamos a fechar a tampa e a imaginar que aquele momento não existiu? 
As embalagens com pequenas mossas, com uns rasgões aqui e ali, mas com um interior franco, único, que apetece devorar de uma só vez, aquelas que se acham monstruosas, são as que ficam, para sempre, na nossa memória. Na visual e na gustativa! Não saem de nós, fica-nos o cheiro, o sabor, a imagem. Apetece abrir a caixa hoje, 2 ou 3 vezes amanhã, mais umas quantas 4ª e 5ª.....ao fim de semana perde-se a conta. Horas nisto...... 

Há toda uma vida antes e depois do Verão, mais ou menos como o que acontece com o Ferrero Rocher e Mon Chèrie: só voltamos a estar disponíveis lá para Outubro.....out for holidays, the sun is shinning bright! .....

Mesmo quando não se gosta ou só nos calham aqueles chocolates que ninguém quer, parece que a caixa chega ao fim demasiado depressa, por isso, tal como no filme, run Forest, run!! (que é como quem diz, ou corres atrás do que queres na vida ou passas o tempo que te resta no fim da mesma a correr atrás de sonhos desperdiçados....quem diz sonhos, diz de bolas de berlim, pastéis de nata, chocolates......)


(obrigada CGV pela dica! Se a tua memória de Doris te permitir lembrar de mais algum post giro para fazer, tu diz-me!)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Quem é a pessoa que tudo muda??

Nós! Somos nós mesmos.....

Ninguém, nem mesmo um marido, namorado, pai ou mãe, filho, tem tanto poder como nós para mudarmos a nossa atitude. As pessoas não mudam, adaptam-se. Mas para qualquer mudança ou adaptação é necessário "somente" decidirmos fazer alguma coisa. Só mesmo a chuva é que cai do céu (este fim de semana até parece que sim....), tudo o resto dá uma trabalheira a conseguir. 
Quando se gosta do que se faz, da vida que se leva e, sobretudo, do que se é, poucas coisas queremos mudar, mas geralmente somos os mais inconformistas. Mas porque é que tem de ser assim? Perguntamo-nos tantas vezes..... E vamos à luta, mudamos o que está ao nosso alcance. Mas cansamo-nos de sermos sempre os mesmos a fazê-lo.
Quem chega ao final do dia (e até durante o dia......) a pensar mas-que-raios-ando-eu-a-fazer-da-minha-vida e nada faz por mudar essa sensação, merece o que está a acontecer.
Não gostas? Muda o que podes! Queres mesmo? Corre atrás! Diz a ti próprio o que queres mudar, o que queres fazer, e como o vais fazer, e faz!
Se amas, diz que amas! Se tens saudades, liga, faz acontecer. Olhar ao espelho e saber que estamos felizes com o que somos, temos, queremos, é uma felicidade enorme, e nem concebo a vida de outra forma. Ser assim-mais-ou-menos é o mesmo que comer comida sem sal.....até pode servir as intenções, mas não sabe a nada. Até pode não nos fazer o sangue ferver nas veias e subir-nos a tensão arterial, mas não nos dá gosto de boca, não nos faz sentir saciados.
Quero chegar sempre ao final do dia e pensar: fiz tudo o que pude para ser feliz. Disse a quem gosto, o quanto gosto, ri-me muito e fiz rir, trabalhei no que gosto e com quem gosto (sim, sou uma afortunada, eu sei....). O que não fiz é porque não dependia de mim. O que depende dos outros, até pode preocupar-me (o tal inconformismo??) mas se nada posso fazer para o mudar é certo que não me tira o sono. 
Agora vou só ali fazer pela vida. Com licença, volto já!  

terça-feira, 15 de julho de 2014

Não é preciso nada de extraordinário

Basta um simples "gosto de ti". Uma mensagem que diz, nem que seja nas entrelinhas, que somos amados na mesma proporção do que amamos. 
Ou uma música, cuja letra nos diz tanto. Que lembra um tempo bom, que traz memórias felizes.
Não é preciso um efusivo "obrigado" quando deixamos algum condutor avançar sem que tenha prioridade. Basta um aceno, mas nunca, jamais, aquela cara de quem precisa de ir rapidinho à casa de banho ou...bolas, tarde de mais para isso!
Um abraço apertadinho, que junta as peças todas do coração partido que temos.
Uma caracolada com os amigos, um pôr do sol na praia, um filme que nos surpreende, acompanhado de um gigantesco balde de pipocas, um texto que nos coloca um sorriso nos lábios ou a vontade de partilhar porque "é mesmo isto".
Sentir o sol ou a chuva na cara, mergulhar num mar tranquilo, regressar a casa depois de uma viagem, ver as nuvens por cima, observar as luzes de Lisboa à noite.
São tão pequeninas as coisas que nos fazem felizes, e andamos sempre a correr atrás das grandes.... 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Amor é como o wifi

Deve ser de andar a subir e descer tanto aos céus que me dá para pensar nestas coisas (isso ou pura e simplesmente porque devo ocupar, ainda mais, a cabeça com outras cenas...). Mas por acaso estou quase certa, desta vez, de ter razão! Ora então:
O amor é como o wifi: não se consegue viver sem ele! E, tal como ele, é algo invisível, que nos faz tão felizes quando está em alta e desesperados quando não funciona.
Não se consegue explicar o wifi: sabe-se que existe e pronto, está mais que bom como explicação! É como o amor! Sabes porque é que amas alguém?? Pois, é isso!
E o melhor amor é comparável a wifi sem senha: não são cá necessárias palavras  complicadas para o iniciar. E se por acaso tiver de ter uma password, que seja a mais significativa de todas: amo-te! Assim mesmo, com um caracter diferente lá pelo meio para tornar a coisa mais difícil de adivinhar caso nos queiram usurpar o utilizador!!
Tal como o wifi, o amor não tem horas: pode apetecer-nos estar ligados de madrugada, quando nos dá uma insónia, ou no estrangeiro, só para um je t'aime, ti voglio tanto bene, wish you could be here.... 
E as dores de cabeça, coração, barriga, que o amor dá quando não temos "rede" (deu para perceber, sim?)... Mais ou menos parecido com o crashar da operadora que gentilmente nos cede o seu wifi...
Ainda assim, o amor tem, pelo menos, umas coisas melhores que o wifi: sentimo-lo na pele, tem cheiro, sabe a coisas boas, podemos estar horas a olhar para ele (ok, nisso é parecido...) ou na conversa e é tão bom quando o ouvimos a falar connosco!! O vosso wifi faz isto?? Pois o meu não!! 
Já usaram hoje o vosso amor, perdão, wifi?? Eu já!! E funcionou quase na perfeição, o que não deixou de me surpreender....assim como o wifi faz.

domingo, 6 de julho de 2014

Um céu cheio....

Estrelas, é o que tenho na minha vida e ambiciono muitas mais!! E que o brilho das grandes nunca se apague. Só o das (de)cadentes, aquelas que fazem cá um estardalhaço quando se despencam...fogo de vista, apenas isso.
No meu céu, vejo-as claramente. As constelações, lindas, sem saberem o seu valor, achando que não passam de umas meras luzinhas....soubessem elas o quanto me iluminam o caminho!! Até posso ser o Sol (és pouco pretensiosa, és...) mas elas dão-me calor, acompanham o meu trajecto, fazem valer a pena viver, levantar-me e por-me todos os dias. E ser um espetáculo diário, pois claro...
Ainda hoje, em mais uma das inúmeras viagens a Paris (estás mesmo insuportável de tanto eh-pá-que-eu-sou-o-primeiro-gole-de-Coca-cola-de-quem-tem-sede...), olhei o céu (cheio de nuvens, c'a raios se passa com este Verão???) e pensei que só vou passar a contar estrelas...chatices não mesmo!
É claro que há a estrela do Norte (e que por acaso é do Sul..), que é sempre a primeira a aparecer, a mais brilhante, a que serve de minha orientação, e que se considera um pedaço mal amanhado de luz, um candeeiro fraquinho. Ah se ela tivesse noção de que lhe entreguei o meu coração, de que entre tantas estrelas os meus raios só a procuram abraçar...
(Inspirada nas músicas Sky full of stars dos Coldplay e Counting Stars dos One Republic)