Já dizia a minha avó materna que os bêbedos não perdem o juízo mas sim a vergonha.
Eu, vergonha foi coisa que nunca tive e juízo muito pouco. Mas a vida (ou quem por mim passou enquanto isso....) fez-me ter de controlar o que faço ou digo. Porque parece mal, porque uma pessoa como tu (o que será que isso é??) não diz isso ou não faz aquilo.
Os meus pais sempre me deixaram ser eu própria, fazer (quase) tudo o que quis e construiram o meu carácter de gozona, desbocada, de ser atrevida e adorar falar e contar piadolas. Mas veio a vida e tive de me conter um bocadinho.
Apesar disso, sempre tive a noção de que só nos devemos arrepender mesmo é daquilo que não fizémos, porque o que vivemos, bem ou mal, só veio enriquecer-nos. Até porque é com os erros que se aprende..... A diferença entre a escola e a vida é que na 1ª ensinam-nos uma lição e dão-nos uma prova sobre a mesma, na vida 1º somos postos à prova e depois é que aprendemos a lição!
Mas agora, apesar de já não dizer tudo, como os malucos, cada vez mais faço as coisas de que gosto e que quero e não ligo ao que as convenções de bem-ser-e-estar dizem. Pode ser que chegue ao fim com a noção de que me arrependo de muito poucas coisas......e apesar de ter este feitio, e de ser pior que a sarna (como diz o meu mano), são poucas as coisas que vou ter de corrigir. Reflexão, introspecção, alegria.....o yoga está mesmo a funcionar :)
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