terça-feira, 20 de outubro de 2015

As novas canções de amor

Gosto mesmo do "novo" estilo de música que diz a uma miúda eh-pá-sim-senhora-curto-de-ti-à-brava. Sério! 
Atentemos na 1ª Dama do puto mais novo do meu amigo Tony: há poucas coisas mais giras que dizer "tu podes ser a Michelle e eu o Obama". Estilo "borá lá ser os donos do Mundo". Ou o mais recente vencedor do Best Portuguese Act da MTV, o rapaz alvo de tanto puxão de orelhas que resolveu enfiar uns brutos alargadores, e que tem nome de verbo: ela parte-me o pescoço! Ela é linda, ela é special.... Ou seja, há miúdas bem giras mas tu és quem me enche as medidas. 
Mas a malta das Américas também a sabe toda!! Então se eu for preso, ou te mostrar os meus defeitos e não for forte, vais continuar a amar-me da mesma forma? É ou não uma grande forma de pôr a rapariga a chorar e a dizer oh môr, eu gostava sempre de ti, mesmo que não fosses o Adam Levine.... Sei, pois!!
As velhinhas músicas de fazer chorar as pedras da calçada que se dedicavam no Peça que toca (miúdos nascidos depois da década de 80, a tia Carla pede que tentem googlar o que era isto...) já não derretem as garinas. Apesar de eu pessoalmente ainda ouvir a sonoridade e perceber que essas sim, são letras que se compreendem....mas que são uma seca!!! Ou, se virmos por outro prisma, fazem uma pessoa chorar....
Na verdade, música tem, toda ela, um significado. Nas novas e nas menos novas gerações. Gosto de aprender com a mais nova lá de casa algumas tendências mas especialmente de lhe ensinar. As que são históricas (lembro-me quando percebeu quem são os Queen...) e as que são tipo pastilha elástica: duram enquanto têm sabor. Mas se até eu fico fã e com a treta da música o dia todo no ouvido, o que se dirá dos miúdos(as) que estão mais próximos em idade destes artistas?? São as novas músicas de amor, quer se queira ou não!

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