sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Nada bate o regresso

Invariavelmente depararmo-nos com um vôo atrasado da TAP. Meia hora que se junta às 3 de espera no aeroporto em Bruxelas. Tanta vontade de chegar.
Um livro fantástico que nos isola a viagem toda. E que só permite levantar a cabeça para admirar o espectáculo que é Lisboa vista do céu à noite.
Malas azuis e cinzentas (menos a minha, tinha de ser!!), pessoas azuis e cinzentas.
A esperança de que não esteja a chover para abrir as janelas do carro e cheirar o ar da nossa cidade.
Pressa de só chegar. Atirar os sapatos. Desarrumar a mala. Poder escutar o barulho que o silêncio faz. Avisar a nossa-mais-que-tudo que chegámos e que foi tudo bem e perguntar "e que tal por cá?". Ouvir o "tudo bem, beijinhos" que nos despacha a grande velocidade mas que nos tranquiliza de que há situações/pessoas que não nos decepcionam. Basta só não termos estranhas expectativas....
O pai que viaja sozinho com as 2 miúdas pequeninas e que recusa, admirado, a minha oferta de ajuda, soltando um "not needed, but thank you, fantastic!".
Casa, finalmente. Aguarda-me um grego. Não desses. De morango mesmo. 
E a certeza absoluta que ir é bom mas que nada é melhor que regressar.


Sem comentários:

Enviar um comentário