sexta-feira, 30 de maio de 2014

Dias assim...

Há dias em que, apesar de rodeada de dezenas de pessoas, me sinto como se estivesse sozinha. E o contrário também é verdade: em que estando só comigo, parece que tenho um mundo ali ao lado!
Ainda que o meu optimismo e bom astral sejam uma constante, acontece-me apetecer-me uma bela de uma fuga dali para fora. Qualquer que seja o local desse "dali"...ir para junto dos meus pensamentos, sem nenhuma alminha a chatear-me. 
Nem sempre há espírito para estarmos em alta, ainda que a companhia seja boa e a conversa melhor. Fugir para o fundo do que penso....ou nem sequer pensar em nada, é só isso que me apetece. Mas às vezes, só mesmo às vezes.
Não é colinho o que preciso nessas ocasiões, é mesmo um "eh pá deixem-me lá sossegadinha, fazendo o favor". E nem é porque as mulheres são complicadas, é somente para pensar em parvoíces ou imaginar dias melhores. Seria tão mais simples ser consistente, mas sou (somos todos??) incapaz. Não é por insatisfação, nem TPM ou cenas maradas do género, é porque vimos, ouvimos, pensámos em algo que não devíamos e o cócó fica atirado directo à ventoinha.
E depois?? Uma noite de sono costuma ajudar, embora a sensação de "deslarguem-me" a porta seja difícil de apagar até com 10 horas de sono. Pode dar-se o caso de ser da chuva, do frio, da lua, de estarmos a ficar doentes, ou simplesmente porque sim. É que nem o antídoto-cura-tudo das mulheres (compras, pois claro!) ajuda. Se eu pudesse ficar do lado de fora, acho que me dava uns belos safanões. Acorda pá, sai lá dessa, que não é uma boa peça!
Mas é inevitável e dura mais do que gostaria, além de me incomodar cada vez mais. 
Posso ir só ali para o meu canto esvaziar esta sensação? Importam-se que eu não esteja sempre virada para a boa disposição? A gerência agradece!
Há dias em que é mesmo isto: vou só ali e já volto. Não sei é quando...até voltar a apetecer-me, estou em crer.

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