domingo, 7 de junho de 2015

Praia....ou como aqui somos mesmo nós

Adoro um dia na praia. Pelo calor, o mar, a areia (sim, que piscina não é bem a mesma coisa....). Mas pelas pessoas também. Creio mesmo que aqui se mostram como são.
Os que não fazem nada. O pai que separa, carinhosamente, a salada de atum pelos miúdos e distribui as colheres. Ou o outro que vai à frente com a pequenita e que deixa a mulher grávida a fechar o chapéu de sol (what???? Senhora não se dobre por aí, olhe que provoca contrações...). 
A mulher que chega, abanca a cadeira e a toalha e vai para a água. O marido que chega depois, abanando a cabeça em jeito reprovador pois, com tanto espaço, ela quase alapou as cenas em cima dos vizinhos. As miúdas giras a por protector solar....e os rapazes que, em jeito tímido e quase em surdina, afastam-se dizendo um "eu até te punha creme....".
O Sol que se afasta e as pessoas que permanecem onde estão. Como na vida: há que insistir até quando não temos um brilho especial a guiar-nos.
A cerveja geladinha que a sogra traz para espanto do rapaz e da filha....deves estar para pedir alguma, pensam um para o outro! Os que deixam lixo espalhado e os que apanham o que outros fizeram. As crianças sempre a pedirem mais um mergulho antes de irem. Os bikinis mais atrevidos nos corpos que já deviam ter juízo....e cores, tantas como as da paleta do Artista lá de cima.
Gosto tanto de praia. E de ver que há quem seja, para o bem ou para o mal, genuíno na parvoíce ou, simplesmente, no viver.

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