sábado, 13 de fevereiro de 2016

Amor e gorilas

Vou despachar o assunto antes que comecem todos a alterar foto de perfil e a mandar corações pelo mural a fora......
Sobre o amor eu tenho uma opinião muito estranha. Se, por um lado tenho uma crença bastante romantizada da coisa, por outro sou muito pragmática. Vamos lá por partes!

O amor tem de ser verdadeiro. Não pode ser "só porque não temos outra coisa, mais vale que seja aquilo" Não pode ser uma mentira que dizemos ou algo em que insistimos quando sabemos que não o é ou, pelo contrário, de que desistimos porque naquele momento há um (ou mais) qualquer valor que se levanta. Tem de ser sentido e vivido intensamente.
E é aqui que entram os gorilas! Lembrei-me um destes dias, ao ouvir a música do Bruno Mars, que nos esquecemos muitas vezes de que não são as flores ou os chocolates nem mesmo os jantares românticos que provam o quanto amamos alguém. São-nos sim aqueles momentos em que receamos que a Polícia de intervenção venha bater à porta a qualquer momento, alertada pelos vizinhos graças ao barulho que "aqueles dois estão a fazer. Um deles deve estar a matar o outro....". E só aí nos apercebemos de que voltámos às origens...que mais parece que há um casal de gorilas aqui por casa. 
O sexo é uma consequência de Deus. Diz o Pedro Chagas Freitas. E quem sou eu para o contrariar? É um sinal da nossa humanidade, mas também da parte primitiva que temos. Talvez por isso, o título não fale dele. Para não afrontar certas mentalidades....
Resumindo: amor é sermos verdadeiros. Connosco. E com quem amamos. E é brincar aos gorilas. Porque amamos. Não são metades de nada, mas complementam-se muito bem. Tão bem que o 1º sem o segundo é assim-pró-fraternal e o 2º sem o 1º é só desejo. Não é mau, mas não nos leva a ter de parar o beijo porque o sorriso que temos no rosto não nos permite continuar.
E pronto, era isto. Vão lá ao vosso Dia dos Namorados!


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