segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Pequenas coisas....enormes sensações

Adormecer quase sem se dar por isso, com a sensação do dever cumprido. Acordar bem disposta apesar da hora proibitiva (2 horas depois ainda nem o Sol se via...).
Lembrar momentos fugazes, surpresas encantadoras, repetir memórias e perceber que não somos só nós a pensar nelas.
Rir tanto até doer a barriga.
Fechar os olhos e sentir que o longe, de repente, se torna perto. E quase saborear a presença.
Ter a certeza....e duvidar. Porque a segurança é o que de mais importante existe, sobretudo quando a insegurança se instala.
Uma chamada rápida ou uma mensagem telegráfica que dizem "estou a pensar em ti, gostava que aqui estivesses...ou eu aí contigo". Ou pelo menos ler isso nas entrelinhas.
Sentir que nos abraçam, bem forte, ainda que na nossa imaginação. 
Escutar uma voz extraordinária numa música fantástica, que nos transporta para bem longe, tirando-nos os pés do chão e colocando o coração aos saltos. 
Ver um filme ou uma série na TV, enroscada numa manta no sofá, acompanhada de um balde gigante de pipocas....doces ou salgadas. Enquanto lá fora chove a potes ou está um frio de rachar.
Ir à praia num dia normal e sair de lá com a sensação de que foi extraordinário. O mar tranquilo, para um mergulho, ou revolto, para pensarmos na vida e no que andamos a fazer dela.
Comprar uma estrela por um euro....e pensar que bastam 5000 pessoas fazerem o mesmo gesto e, de repente, cumprem-se os sonhos de centenas de crianças doentes.
 
Tudo gestos pequenos que são, muitas vezes, maiores que o mundo e que representam o quão extraordinária a vida é. 

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