quarta-feira, 25 de junho de 2014

Call it coincidence....

....ou outra cena qualquer!
Mas não deixa de ser curiosa esta sensação de que há mesmo erros de casting e situações que (nos) acontecem just because. Não que sejam más, muito pelo contrário, na maioria das vezes. 
O gutt feeling, pois claro, as borboletas no estômago (li há dias um texto que perguntava no final: será que as borboletas sentem humanos no estômago? Achei deliciosa a imagem!), aquela crença que não sabemos bem de onde vem ou porquê, mas que nos desassossega. 
Há almas que, não sendo forçosamente gémeas, são assim uma espécie de primas direitas. Que, vá lá a malta entender porquê, se nos entranham, sem nunca se estranharem. Não é bem "os nossos santos cruzaram", é mais um "coisa esquisita pá, já vi esta pessoa/este local". Ou como dizem os ingleses "déjà vu" (eheheh, da próxima apresento outra qualquer calinada na Geografia...). 
E gosto disso, mesmo que (ainda) me surpreenda, me inquiete. Apesar de ninguém passar na nossa vida "por acaso", algumas pessoas têm assim uma espécie de rolo-compressor: depois delas, nada fica igual, dá ideia que nos voltaram a fazer uma estrada novinha em folha por cima dos pedaços do caminho a que chamamos de "vida". 
Se bem me lembro, esta ideia é recorrente nos meus devaneios....ou será coincidência?? Seria um desperdício, conhecermos alguém espetacular e esgotarmos, numa só vida, a possibilidade de estarmos com ela. Por outro lado, ter de voltar a aturar certas e determinadas personalidades até dá receio de cá voltar. Os entendidos na matéria dizem que umas se esgotam numa vida e que outras se nos ficam, para sempre. Embora romântica, gosto de acreditar nesta versão: aturas os pain in the neck uma vez e desfrutas dos real-a-pleasure to know enquanto houver Mundo. Me like, a lot!!

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