terça-feira, 11 de novembro de 2014

Tomorrow, not today

Decisões. Daquelas que custam, mas que têm de ser. Porque adiar para amanhã só prolonga mais a ânsia, o melhor é decidir hoje. 
Mas há muitas coisas que são mesmo melhor deixar para outro dia. Estar triste, por exemplo. Amanhã penso nisso. Ainda que as razões sejam mais que muitas. Hoje uma amiga blogger, que escreve muito bem, colocou esta imagem no seu mural (sim Regina, foste tu mesma!!):


Levou-me a lembrar um dos meus filmes de eleição, aquele em que rio e choro sempre, nem que veja 1 milhão de vezes: A vida é bela. Hoje celebra-se o armistício, e se conjugarmos as duas situações, dá que pensar que se até no meio de tanta agonia de guerra, tanta barbaridade de intolerância, se conseguem encontrar bons motivos para sorrir, quem sou eu, quem somos nós para andarmos tristes com as coisas que, ao pé daquelas são tão insignificantes?? 
É uma chatice, apetece fugir e chorar, acredito que sim, mas amanhã é outro dia. Assim mesmo, como nos coiso-e-tal-anónimos: um dia de cada vez. Só por hoje, não me vou chatear, vou ser tolerante, vou sorrir muito, vou ajudar no que me for possível. Vou acarinhar, amar, beijar como se não houvesse amanhã. Quando esse dia chegar tenho tempo de me lamentar, de ficar triste. Porque, aí sim, nada mais há a fazer, ou foi tudo ou já não é nada. (A não ser que o fim não seja bem o fim....que tudo recomece uma e outra vez. Para aprendermos que hoje é o que conta. O aqui e agora. Sofrer por amanhã só nos tira a tranquilidade do dia de hoje!)

1 comentário:

  1. Todos os dias luto contra coisas e motivos tristes, por isso sorrio tanto...
    Adorei o que escreves te :)

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