Várias coisas nos distinguem dos animais. Lealdade, por exemplo, mas o que me traz aqui hoje chama-se instinto. Porque nos esquecemos de o seguir e eles não. Porque "parece mal" dar ouvidos ao que de mais básico existe em nós....
Talvez não tanto dizer a quem se gosta "vou caçar-te esta noite e comer-te vivo", mas pelo menos um "nem penses que me escapas, sinto o teu cheiro a quilómetros de distância". O que de mais honesto e verdadeiro existe: olha pá isto é assim uma espécie de ultimato. Eu tenho aqui o mapa que vai direitinho a ti e sei segui-lo de olhos fechados. Podemos escolher só o cenário porque os caminhos dão todos no mesmo.
O olfacto é tramado. Ainda que estejamos longe, parece que lhe sentimos o cheiro do perfume, da pele, da saliva. Pronto já perceberam!
Isto é o que os animais têm que nós esquecemos. Que o mapa para amarmos e sermos amados passa por deixarmos os instintos virem ao de cima. Gostas mesmo? Corre atrás, caça, ou deixa-te caçar. O caminho para lá chegares está no tal mapa: na palma das tuas mãos, na ponta da língua, no som que ouves, no cheiro que te diz tanto, no olhar que não engana e que não consegues desviar. Vai lá tudo dar direitinho: a ele/a.
Somos inteligentes, pensamos antes, durante e depois de fazermos seja o que for. Não estou a ver um leão a correr atrás da gazela e dizer "o melhor é não a comer, porque tem filhos pequenos e se calhar o xôr gazelo tem mais que fazer que ficar a aturar os putos"....come e pronto! Pois, não é bem a mesma coisa, mas quer-me cá parecer que pensamos demasiado e agimos instintivamente vezes de menos.
Há assim uma coisa que se chama gut feeling, borboletas na barriga como lhe chamamos e a que eu já fiz alusão umas quinhentas vezes só neste pasquim. Esse feeling que nos costuma dizer se fazemos bem ou mal se formos por aquele caminho, se aquela pessoa/situação são ou não a mais apropriada. Como qualquer bicho, as borboletas conseguem ser chatas quando se põem aos gritos (é uma imagem gira...uma borboleta a gritar!!) e nos irritam com o "o que é que ainda não percebeste??". Deve ser porque anulamos muito a nossa audição....aquela voz que está no fundo do cérebro e que nos chama nomes feios quando não a escutamos ou, lá está, às borboletas. E que diz que há coisas que não se explicam, pessoas que não se esquecem, situações que temos de repetir todos os dias, se nos fazem mesmo felizes. Não falo de comer todos os dias o mesmo prato (até o leão come zebras....), mas de levar à mesma finalidade por várias formas. Não vou explicar, claro, entendam como e o que quiserem :)
Somos inteligentes, pensamos antes, durante e depois de fazermos seja o que for. Não estou a ver um leão a correr atrás da gazela e dizer "o melhor é não a comer, porque tem filhos pequenos e se calhar o xôr gazelo tem mais que fazer que ficar a aturar os putos"....come e pronto! Pois, não é bem a mesma coisa, mas quer-me cá parecer que pensamos demasiado e agimos instintivamente vezes de menos.
Há assim uma coisa que se chama gut feeling, borboletas na barriga como lhe chamamos e a que eu já fiz alusão umas quinhentas vezes só neste pasquim. Esse feeling que nos costuma dizer se fazemos bem ou mal se formos por aquele caminho, se aquela pessoa/situação são ou não a mais apropriada. Como qualquer bicho, as borboletas conseguem ser chatas quando se põem aos gritos (é uma imagem gira...uma borboleta a gritar!!) e nos irritam com o "o que é que ainda não percebeste??". Deve ser porque anulamos muito a nossa audição....aquela voz que está no fundo do cérebro e que nos chama nomes feios quando não a escutamos ou, lá está, às borboletas. E que diz que há coisas que não se explicam, pessoas que não se esquecem, situações que temos de repetir todos os dias, se nos fazem mesmo felizes. Não falo de comer todos os dias o mesmo prato (até o leão come zebras....), mas de levar à mesma finalidade por várias formas. Não vou explicar, claro, entendam como e o que quiserem :)
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