domingo, 25 de janeiro de 2015

Life is like a mission

Só se ganha o que merecemos. Se soubermos o que raios estamos a lutar para. Se formos os melhores no que fazemos. Se olharmos a morte nos olhos e dissermos "não te temo, mas gosto de cá andar, vai procurar outro que se amedronte".
À distância de uma vitória. Ou de uma derrota. Assim se vive. Numa missão permanente. Até podemos ter os camaradas de armas prontos a ajudar-nos, mas sem estarmos preparados para enfrentar o maior dos inimigos, nada feito.
Tantas vezes morremos na praia. Porém deixamos lá tudo: sangue, suor e lágrimas. 
Somos soldados que são convocados para a luta no exacto segundo em que respiram pela primeira vez. Estás por tua conta, rapaz! Recrutas, se tivermos quem nos ensine e prepare um bocadinho para o que vamos viver. Ou nem por isso, e atiram-nos direitinhos para a frente de fogo. Paramos aqui e ali nas trincheiras que se abrem e que chamamos de aconchego. E quantas vezes não temos outra hipótese que não matar, para não morrer. 
Vemos tantas atrocidades a acontecerem à nossa frente e, sem munições, não podemos fazer mais que apanhar os pedaços que ficaram, que pegar nas nossas armas e ir à procura de outro local onde desafiar a vida. Recarregar. Disparar. Acertar. Ou errar. E recarregar de novo. Respirar fundo e deixar que a guerra tenha aquele intervalo que uns chamam de paz e eu de felicidade. Não se é feliz o tempo todo. Só nos momentos em que estamos distraídos. Em que pousamos a arma e pensamos que o pior passou, que nos vão deixar ir para casa. Descansar e ficar eternamente afastados da guerra. A sério?? Isso existe??
Desistir é que nunca. Deixar de ser o que somos, ou aquilo em que acreditamos, jamais. Morrer por não querer mais lutar é impensável. A vida é uma missão até ao fim. Ganhe-se ou ganhe-se. 



Sem comentários:

Enviar um comentário