domingo, 22 de março de 2015

A teoria de tudo...ou porque não devem haver limites para o que queremos conquistar

Escrevo muitas vezes sobre a mesma coisa: a vida. E ando sempre a falar do que aprendi nesta. Que somos fortes quando não temos mais nenhuma opção. Que erramos muito mas que é assim que melhoramos.
Acredito que isto por aqui anda tudo ligado. Não é bem uma fórmula que justifica tudo o que existe no mundo, mas uma crença ou certeza. Acasos não são reais. São provocados por uma qualquer energia, ou outro nome que lhe queiram chamar. 
Ser feliz não é uma consequência dos nossos actos. É uma decisão que tomamos e que agimos para alcançar. A teoria de fazer e ser tudo o que está ao nosso alcance para nos superarmos no que queremos conquistar para nós próprios ou para aqueles de quem gostamos. Não há, nem podem haver, limites para aquilo que acreditamos, para o que queremos mesmo, com todas as forças. 
Por maiores que sejam os obstáculos, não temos alternativa senão continuarmos em frente, nada mais podemos fazer que ser persistentes.
É emocionante ver a prestação do Eddie Redmayne como Stephen Hawking. Não me lembro recentemente de um Óscar tão bem atribuído. Arrepia do princípio ao fim, deixa-nos de nó na garganta, de lágrima pronta a rolar pela cara abaixo. E leva-nos a pensar de que raio nos queixamos nós, que porcaria andamos a fazer da vida, porque razão abdicamos daquilo em que mais acreditamos, qual o motivo pelo qual não somos felizes apenas pelo facto de sermos e fazermos o que gostamos. Se há uma certeza que podemos ter é que um dia isto acaba-se. A estrela que fomos transforma-se num buraco negro e deixa de existir. 
Como as melhores estrelas, devemos brilhar e não apenas andar encostados a outros astros (mas isso posso ser eu que tenho este feitio de não me conseguir conter e de me destacar sempre. Não consigo evitar.... O que me vale é que sou obcecada com cumprimentos de horários ou claramente seria a que chega atrasada aos eventos apenas para ser notada...). Estou certa de que existem aqueles que não têm brilho e que, por isso, tentam apagar o nosso, que insistem em nos ofuscar. 
Só depende de nós não o permitirmos. De continuar a acreditar no que somos. No que queremos conquistar. De, se necessário for, subir as escadas de rastos, agarrados à vida.
Raio do filme e do homem que me deixaram ainda mais lamechas do que sou. Tão depressa não me esqueço. De uma mente brilhante presa a um corpo que não faz nada sozinho. E de que há uma só coisa que move os homens, por muito inertes que estejam :) Não que fosse uma surpresa, mas foi muito giro constatar..... 
E que há sempre uma razão para manter o sorriso, por mais difíceis que as situações se revelem. Aquele que desarma tudo e todos. Que nos torna nós. Há mesmo algo único em não desistirmos. Tudo fica ao nosso alcance. Essa é mais que uma teoria: é o que a vida nos ensina....

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