segunda-feira, 13 de abril de 2015

Mesmo, mesmo difícil

Não é difícil eu gostar de uma pessoa. Sendo do melhor signo do zodíaco (leão, pois claro!), geralmente gosto com tudo. Na primeira impressão. Ou com nada.
Difícil é voltar a gostar. Impossível mesmo....
Já para eu ficar vidrada em alguém é necessário imenso. E para deixar de o estar ainda mais. Porque parece que a pessoa se me fica. Coladinha à alma. Não viro facilmente a página mas quando o faço é uma espécie de lema contrário ao dos Socorros a Náufragos: só há ir, não há voltar.
Gosto que me arrebatam o coração e tantos, por isto ou aquilo, o fazem. E que lá permaneçam inteirinhos, sem razão aparente que não a porque-sim. Porque são parecidos comigo ou simplesmente diferentes e me deixam positivamente surpreendida. Quem me conhece sabe que é difícil zangar-me, mas se o faço, caramba, é como quando amo: vou com tudo! Não me arrependo jamais do que fiz ou disse nesses momentos, mas se tiver de me desculpar, sou a primeira a fazê-lo. A menos que não goste. Aí nem me zango. Do lado de lá perceberam que não fiquei satisfeita mas não percebem bem o que vai acontecer. Um temporal contido por uns sacos de areia. À primeira subida da maré, lá vai tudo a reboque, é que nem fica nada para contar história. 
Se gosto mesmo, quando o outro está feliz parece que é comigo: erradio felicidade. Não vale é a pena pisarem-me os calos. Porque não os tenho e porque vai correr mal. Os leões são os reis da diplomacia (achavam que era da selva, hem??). Mas também os do rugido feroz, da juba portentosa que revela a sua força, das garras de fora quando é preciso mostrar afinal quem é que manda aqui.
Gosto de gostar. E também da luta que esse gostar traz. De tranquilo só o mar. E o bom tempo, vá. O resto das coisas geralmente trazem o rótulo de "agitar antes de usar". Tem piada assim, mas cansa. Especialmente numa segunda feira após fim de semana prolongado. Só quando a boa notícia vem é que nos apercebemos da luta. De que para uns é tão fácil (ou parece...) e para outros é sempre tempo de carregar armas. E de ter pontaria afinada. Ou de ter as luvas de boxe sempre calçadas. Nem que seja para defender quem se gosta. Ah e eu gosto tanto de gostar, não sei se já o disse.... É tão difícil a entrega. Mas o render-me é ainda mais complicado. 
Gostar muito ou gostar muito. Não há mais nada. Pessoa difícil, não???

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