Muitas coisas. Quando queremos e, especialmente, quando não dava jeito. E muitas vezes nada, nadinha que valha a pena.
No meio dos sonhos, ideias geniais, que se evaporam logo que acordamos (coméquéra aquela cena??). Bem despertos, só parvoíces!
Alguns dias somos tão, mas tão brilhantes, que nos julgamos super-heróis. Noutros, apetece-nos enfiar-nos na cama e rezar para que amanheça rapidinho.....tal é a quantidade de disparates que nos saem pela boca fora.
Se estamos sozinhos, é menos mal, porque dá para nos esbofetearmos. Se estamos com os pobres que nos aturam, ao bom estilo esquizofrénico, gritamos (geralmente com os filhos que, atónitos, acham que baixou algum espírito mau no corpo da mãe. Sai lá desse corpo que não te pertence...) como se alguém tivesse a culpa. Ou então ficamos tão parvamente deslumbrados connosco que só nos dá para ficar com ar de quem fumou aquelas cenas para rir....
Passam-nos coisas pela cabeça que não dizemos, e espetamos a desculpa do "estou cansada, tive de acordar às 4 da matina para apanhar um avião porque tenho reuniões não sei onde e estou cheia de trabalho, e o parvo do colega-não-sei-quantos que se julga le roi de cette merde (pardon my french) que um dia destes ainda lhe vou às fuças, e o trânsito e este tempo....". Quando o que devíamos era enfrentar o que nos atormenta e fazer algo para o mudar.
Se somos nós a vítima, porque não podemos desatormentar quem gostamos (sim, sei que não existe, mas foi uma palavra que me passou pela cabeça...), só nos resta esperar que passe e mandar umas mensagens ou musiquinhas para que saibam que estamos aqui, always!
O melhor é não ter nada a passar-nos pela cabeça, porque, parecendo que não, é um desperdício de tempo ocupar espaço com coisas que não interessam ao invés de outras tão úteis e interessantes como......deixo que vos passe pela cabeça o que quiserem :)
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