domingo, 16 de fevereiro de 2014

O pior vilão que existe....

Não é o Malamen (aquele que nos ensinaram a exorcizar rezando: Pai Nosso que estais no Céu....e livrai-nos do Malamen)! 
É o nosso cérebro. É ele que é capaz das coisas mais fantásticas e das maiores atrocidades. Agora que penso nisso, deve ser a razão pela qual conhecemos melhor o planeta Terra ou o espaço do que o nosso cérebro....temos tanto medo dele que o melhor é deixá-lo sossegado. Assim estilo aranhas ou ratos, mas sem os gritinhos e o trepar para cima de cadeiras!!
Devaneios??? Ora vejamos:
- o corpo está sossegadinho a dormir e o cérebro continua de vigília, a debitar ideias sobre temas que viu ao longo do dia ou da vida, a repisar nos acontecimentos. O pobre corpo acorda muitas vezes com a sensação de estar mais cansado do que quando se deitou....
- quando algo ou alguém é alvo do desagrado do cérebro, ele não pára de pensar em formas de o destruir, por vezes de forma tão atroz que me leva a crer que se essa inteligência e esforço fossem desviados para, por exemplo, procurar a cura do cancro, estaríamos todos num Mundo fantástico (consta-se que já houve um cérebro que o conseguiu mas uma quantidade de cérebros que dominam a economia e os governos reduziu-o à sua insignificância)
- eventos enterrados no fundo da memória das pessoas são frequentemente trazidos à mente destas, para as atormentar, as deixar inquietas, a pensar "este cérebro é maquiavélico"....e não temos muita forma de pará-lo nos seus devaneios
- aquilo que é capaz de imaginar e por em prática todas as formas de arte mais incríveis que nos deixam sem palavras e de lágrimas de felicidade nos olhos, também leva imenso tempo a planear vinganças, mortes, ardilosas conjeturas e teorias da conspiração que nos assustam pela grandiosidade e pelo desperdício de tempo que envolvem. E também trazem lágrimas, amargas, de desespero, de incredulidade....

Como qualquer vilão da história, o cérebro tem um arqui-inimigo, que funciona como a sua kriptonite: o coração.
Quando o cérebro arquiteta um plano, o coração (nos que o têm...) logo lhe dá a conhecer que não concorda, 1º de forma dissuasora e depois mais efusivamente, com um ríspido "quem manda sou eu". O coração costuma vir equipado de uma tecnologia especial chamada de "amor", que utiliza quando o cérebro menos espera e que aniquila quase todas as maldades. Mas isso terá de ficar para o próximo capítulo: a vida do Amor, esse herói que insiste em querer salvar o Mundo! 

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