quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Da vida e do mau tempo

Sempre que chove, Lisboa alaga-se, os acidentes disparam. Vendo bem, há toda uma analogia com a vida!
Sempre que começamos a sentir que está tudo a compor-se, que parece que o mau tempo passou finalmente, pumbas, desaba-nos o céu em cima, transborda-nos a alma e só vemos pessoal estampado à nossa volta.
Segunda feira foi mesmo um dia terrível, mais um, daqueles que riscaria bem do calendário. Dia das Aparições.....e das revelações, acrescento eu! Vi tantos acidentes, senti-me tão impotente para ajudar (fico sempre frustrada quando não posso fazer nada....nem rezar as lengalengas, perdoem ser directa, que nos ensinam na catequese porque os meus paizinhos tiveram a escola toda a esse nível mas, democraticamente acharam, e bem, que se eu quisesse, e só nessa situação, iria aprender. E cá estou eu, com uma fé do camandro mas sem saber o mambojambo que se ouve nas igrejas...). Mas falo muito com o senhor lá de cima (não, não é o vizinho dos sons do amor...) e ralho-lhe, pergunto, na lata, se ele não acha que já chega. De chuva. E de chatice. Na estrada. E na vida. 
Irra, que era uma pedra e tanto, aquela que atirei à cruz!!! Já Te pedi perdão, sei que aceitaste, agora dá para mandar vir o Sol entrar de novo e permanecer por uma temporada valente??? Assim estilo uns 40 aninhos??? Para compensar os 41 que já cá cantam, sempre a ver chover a potes??? 
Manda lá a chuva devagar, quando voltar a ser precisa, para o Mundo. Para mim, dias de sol e calor, pode ser? Aquela beijoca repenicada, querido Deus, desta que tanto te grita porque tanto te estima....



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